Coluna de sexta-feira dia 17 de outubro de 2025

Out 16, 2025 - 23:16
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Coluna de sexta-feira dia 17 de outubro de 2025

MDB NA BERLINDA
A Justiça Eleitoral da Comarca de Sete Lagoas determinou a cassação de toda chapa de candidatos a vereador do MDB da última eleição. A decisão do juiz Alexandre de Almeida Rocha foi divulgada na última terça-feira, 14, e provocou um verdadeiro rebuliço nos meiros políticos da cidade. Um dos pedidos é a imediata interrupção do mandato do vereador Rodrigo Braga, mas como a sentença é de primeira instância ainda pode ser objeto de recurso.

DENÚNCIA DE MARLI
A ação contra o MDB foi baseada em denúncia apresentada pela ex-vereadora Marli de Luquinha (Progressista). Segundo ela, Gleiciene Teixeira, uma das candidatas do MDB, criou uma candidatura fictícia apenas para cumprir a obrigação de cota de gênero do partido. Na decisão o magistrado detalha que a citada não obteve votos, simulou campanha, não participou de convenção partidária e ainda forjou a prestação de contas. O juiz considerou que a soma dos elementos comprova a fraude à cota de gênero.

RODRIGO RESPONDE
O vereador Rodrigo Braga se manifestou horas após a divulgação da sentença: “Quero esclarecer à população e à imprensa que a decisão judicial divulgada recentemente diz respeito a um processo movido contra o partido MDB, e não contra mim, pessoalmente. É importante destacar que se trata de uma decisão em primeira instância, ou seja, cabe recurso, e a equipe jurídica do MDB já está tomando todas as providências cabíveis. Sigo tranquilo e confiante, porque tenho plena certeza de que tudo foi feito dentro da legalidade, da ética e com total transparência”, disse. 

VAGA DE QUEM
Caso a decisão seja mantida em instâncias superiores, quem assumirá a cadeira de Rodrigo Braga é Marli de Luquinha, autoria da ação. Vale ressaltar que um processo idêntico também foi ajuizado pelo Ministério Público Eleitoral. 

MUDOU DE LADO
O vereador Marcelo da Cooperseltta (Mobiliza) não assumiu publicamente, mas já deixa a entender que será oposição ao prefeito Douglas Melo (PSD). Em um recado direto, na tribuna da Câmara, ele revelou descontentamento com uma denúncia em redes sociais de possível atitude irregular de assessores do seu gabinete. Eles estavam, no fim semana, com o carro oficial no Clube do Servidor. Cooperseltta alega que a publicação foi impulsionada por assessores de confiança do prefeito.  

AÇÃO GERA REAÇÃO
A atitude de Marcelo Cooperseltta gerou reação na administração municipal. Em menos de 24 horas, seu filho foi exonerado do cargo de confiança que ocupada no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). O ato, literalmente, representa um embate político entre o prefeito e o parlamentar. 

SERÁ QUE VÃO? 
Marcelo Cooperseltta é o principal líder do partido Mobiliza de Sete Lagoas. A sigla ainda conta com os vereadores Alber Enfermeiro e Leôncio Lopes. Resta saber se os dois caminharão juntos no posicionamento oposicionista. 

SETE LAGOAS NOS ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
Um morador de Sete Lagoas sofreu novas penalizações por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) cancelou acordo anteriormente celebrado a pedido da Procuradoria-Geral da República. M.A.A. confessou que apenas teria ficado acampado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Porém, perícias posteriores em seu telefone celular comprovaram sua presença nos ataques que resultaram em depredações nas sedes dos Três Poderes.

NOVA PENA
M.A.A já havia prestado 150 horas de serviços à comunidade, pagado R$ 5.000 em dez parcelas, se manteve fora das redes sociais e participou de um curso sobre democracia. Agora, ele sofre novas medidas de restrição como não sair da comarca de Sete Lagoas, permanecer em casa as noites e nos fins de semana com uso de tornozeleira e não usar as redes sociais. 

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Diário Sete Lagoas Editor e Redator do Jornal Diário de Sete Lagoas.